domingo, 13 de junho de 2010

Foram 400 mas podiam ser 1 000 ou 1 200... Ou mesmo vários milhares!

Haverá coragem para responder a tudo (sem receio, com transparência e com regimento justo e adequado?!) o que é da sua responsabilidade e o que é da responsabilidade e autoria do Governo que é Vice - Presidente? Sim, porque às vezes este Senhor parece um Vice de apenas metade do Governo, o resto daquela miséria parece não nada ser com ele!! A questão principal é se o povo merece ou não explicações claras e consistentes? Há quantos anos o escrutínio da governação PSD não é feita de forma sistemática e profunda. Por tudo isto, são milhares as perguntas que este governo incompetente tem para responder e que porventura nunca responderá por conivência de uma sociedade (e sobretudo as suas principais estruturas e elites!) atada e amorfa que permite um parlamento castrado! 


Há para aí muita gente (os cúmplices do costume e alguns insuspeitos,  mas habilmente tendenciosos) preocupada com as 404 perguntas que o Vice Presidente, Dr. João Cunha e Silva devia responder aos madeirenses sobre o disparate assombroso (para não dizer criminoso) das SD's.
É óbvio que podiam ser 800 ou até 1 000, ou mesmo 1 200, podendo chegar facilmente às milhares de perguntas. Para isso bastava enumerar mais algumas perguntinhas sobre o fracasso do Madeira Tecnopolo; outras sobre os desacertos CEIM; outras ainda sobre o Madeira Parques Empresariais; outras sobre a utilização dos dinheiros do programa + conhecimento, de fundos madeirenses, para financiar projectos de empresas nacionais; podia-se também pedir alguns esclarecimentos sobre a Sociedade de Capital de Risco do IDE que acabou, gastou dinheiro, não criou empresas e ninguém explica porquê;  e ainda algumas sobre a execução dos apoios às empresas que esbarram no objectivo principal, de financiar o investimento privado; ainda se podia falar (e questionar) da ausência de política económica para animar as empresas regionais e baixar o desemprego. Já agora, e porque é actual, também podia-se acrescentar algumas perguntinhas sobre a entrega (sem concurso) do grande negócio que são as energias renováveis (um deles a Luis Miguel de Sousa que já não bastava entregar a operação portuária que proporciona transportes marítimos elevados e as viagens para o Porto Santo a um preço inadmissível). Mas, fiquemos por aqui porque estou certo que todos percebem o que quero dizer! 

PS. Já agora, para os que já estão de máquina de calcular para ver quantos segundinhos davam a cada uma destas centenas (senão mesmo milhares) de perguntas num debate eu lembro, aos mais distraídos, que a fiscalização do Governo em democracia é um imperativo e tem de ser feita dure o que durar (custe a quem custar, já agora!)por isso, a esses, aconselho a fazerem um exercício ao contrário: contem as perguntas e denunciem objectivamente qual deveria ser a dimensão e profundidade do debate, quer em termos de tempo, quer em possibilidade de réplica. Ou será que o tempo pode ser limitador da saúde da democracia, da sua fiscalização? Há cada uma !?



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