sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marítimo: a bajulação sem limites...

A controvérsia em torno do equipamento alternativo do Marítimo não tem a ver com as cores "de per si", apesar de existirem os senhores do costume a tentar minimizar (com insulto, claro!) as criticas efectuadas. Ora para esses, sobretudo esses, importa sublinhar que o que está em causa é a arbitrariedade da escolha e, principalmente, a bajulação inadmissível que ela encerra, fragilizando o nome de uma entidade centenária, transversal à sociedade madeirense. A tentativa frouxa, infeliz e ridícula de associar o Marítimo ao regime vigente e, por essa via, colar ostensivamente a um partido político merece a minha critica severa e intransigente. Mais. A gestão rasteira do clube, protagonizado por uma direcção castrada dos valores maritimistas, “agachada” ao poder de AJJ, (numa espécie de concurso: quem consegue ser mais “fantoche”) e imbuída de enormes interesses pessoais, explica, infelizmente, a escolha do equipamento alternativo do Marítimo. É gratuito, infeliz e demonstrador da profundidade da intimidação do PSD à sociedade madeirense. Essa obsessão do regime atinge todas as franjas da sociedade, incluindo o futebol profissional, transformando, assim os adeptos, de todos os quadrantes, religiões ou raças, em meras figuras menores.
Por tudo isto, as criticas seriam bastante menos relevantes se o equipamento fosse castanho com bolinhas brancas, ou verde com ondas a amarelo, ou mesmo cor-de-rosa...Esta arbitrariedade era suportável, apesar de discutível. A bajulação gratuita e interesseira é desprezível e quase insuportável!”

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