quinta-feira, 29 de maio de 2008

Bronca acabou como previa

A proposta de alteração de estatutos da Associação de Promoção da Madeira foi chumbada pelos empresários. Esta iniciativa incentivada pelo Presidente do Governo e suportada pelo actual Presidente da ACIF, acompanhada pelo grupo Pestana só podia ter este resultado, conforme já tinha previsto. Lembro que esta mudança pretendia reforçar os poderes dos grandes grupos e do GR.
A AG não foi pacífica sei, por exemplo, que Gonçalo Monteiro afirmou: só acredito nas associações quando todos os sócios são tratados de igual forma!
Sei também que Francisco Santos insistiu no voto de braço no ar, tendo chegado a haver comentários do género: "voltamos ao PREC" e "o único partido que faz votações deste tipo é o PCP"! No fim a votação acabou por ser secreta...
Mais uma derrota para o GR!

3 comentários:

Alexandro Pestana - www.miradouro.pt disse...

Eles não ligam a essas derrotas! Levam cenas dessas todos os meses, já estão habituados! Eles tem é que perder câmaras em 2009, isso sim!

Anónimo disse...

Já que o seu grupo parlamentar exige a responsabilização de quem negociou o acordo relativo à liberalização da rota aérea entre a Madeira e o continente (amplamente documentado no seu blog, seria também pertinente, que explicasse aos seus leitores porque razão o PS-M se absteve de votar a favor da proposta do PCP a apresentar na Assembleia da República, que pretende aplicar o princípio constitucional da continuidade territorial e, que em última análise permitiria que os madeirenses se deslocassem ao Continente, a preços muito mais baixos.

Eduardo Simões

amsf disse...

Eduardo Simões

Porque não sou político posso dar-me ao luxo de dizer aquilo que realmente penso.

Porque há-de um madeirense poder viajar para Portugal pagando apenas o equivalente a uma viagem de transporte público de um dos seus extremos para o centro (Lisboa), quando um continental terá que pagar o dobro se quiser ir do extremo norte ao extremo sul ou vice-versa? Porquê Lisboa? Terão eles lá um equipamento público que o Estado/Governo Regional não tenha cá? Porque não conceder o mesmo direito a um continental que deseje viajar para uma das ilhas do seu país?
Respondendo às minhas próprias perguntas diria que todas essas vantagens só beneficiariam meia dúzia à custa dos restantes contribuintes portugueses. Meia dúzia que viajam várias vezes ao ano quando a maioria não viaja uma única vez. O Estado deveria apenas se "preocupar" com estudantes e doentes no que diz respeito a este assunto. Poderia eventualmente atribuir uma viajem grátis anualmente a cada madeirense. Quando o Estado/Governo Regional tiver resolvido outros problemas básicos mais prementes então que suba de nível e se preocupe com as viagens!