segunda-feira, 17 de março de 2008

Não entendo e...Lamento


Não entendo a posição do PCP sobre a criação de uma alternativa séria e consistente para derrotar este regime anti-democrático. Nada do que dizem pode ser compreensível no quadro de um partido que deveria defender a liberdade e a democracia. Muito menos comparar o que se passa aqui com o que se passa na república ou procurar uma espécie de moeda de troca insutentável das políticas de socrates (supostamente erradas, segundo o PCP M) com a disponiblidade de lutar por uma autonomia democrática. Não é disso que estamos a falar. Nem me parece que seja isso uma razão de desacordo profundo! A questão de fundo é se estão ou não interessados em combater este regime podre injusto, anti-democrático e, não menos importante, incompetente. A questão é se o PCP Madeira tem em atenção a Madeira e os madeirenses ou, paradoxalmente, defende a autonomia mas, nesta questão, fica acantonado debaixo dos interesses do PCP nacional. A questão é se os interesses do PCP nacional são os mesmos da democracia na Madeira e do bem estar dos cidadãos que cá vivem? Admito que lhes interesse afirmar para o exterior (eleitorado da Madeira) que o PS está fraco (?) com intenção de atrair eleitores (socialistas ou potencilamente de esquerda) que supostamente encontrarão conforto debaixo da asa do PCP. A isto chama-se oportunismo e não defesa dois interesses da população. A não ser que o PCP também ache que, afinal, o regime jardinista é um resultado normal de uma democracia normal. Se acha estamos conversados. Da minha parte, a ser assim, estamos em posições completamente opostas e, obviamente, que tudo farei para que os madeirenses e os eleitores reconheçam que este PCP é o outro lado da moeda do regime jardinista: sem ele não existe jardinismo. Mais. Confesso que, da minha parte, não encontro nenhuma razão, ideológica ou de outra espécie, para sentir simpatia pelo PCP e demonstrar capacidade de colaboração que não seja unir esforços para lutar por uma melhor democracia!? Enfim, espero estar enganado e lamento profundamento que, também aqui, numa matéria desta importância, o sinteresses partidários estejam a falar bastante mais alto que os interesses da Região.

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