terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Um governo que não governa


Ao crescimento do desemprego o PSD não responde com medidas e estratégias no plano da economia ou com as necessárias iniciativas de apoio ao cidadão desempregado; ao avolumar da dimensão da pobreza este governo do PSD não implementa as adequadas medidas sociais de modo a limitar os danos na sociedade madeirense ou, então, na procura, no quadro da sua política económica, de medidas tendentes à redução da diferenças significativas na distribuição de rendimento; ao marasmo na economia, à desmotivação do sector privado e às dúvidas notórias ao desenvolvimento futuro da Região por parte do sector privado endógeno, o PSD e o governo demora uma eternidade na implementação das medidas de apoio ao investimento privado (já passaram 4 meses desde a aprovação dos regulamentos nesta casa e nem sinais de fumo sobre a abertura das candidaturas) e não é capaz de dar sinais objectivos de um plano de investimentos públicos adequado, sério e compatível com as nossas necessidades, antes opta por um inqualificável e insustentável plano de investimentos públicos cuja consequência é o reforço do endividamento da Região sem contrapartidas de valor acrescentado; à falência das sociedades de desenvolvimento, o PSD e o governo não reponde com medidas concretas de modo a minimizar o prejuízo para a Madeira; ao crescimento do consumo e tráfico de droga o PSD encolhe os ombros; ao falhanço na educação, o PSD e o governo não é capaz de reforçar a aposta, quer no plano orçamental, quer na qualidade das iniciativas; ao descalabro do planeamento e ordenamento do território, o governo manda para debaixo do tapete os POOC, os PDM’s o POTRAM e os próprios PDM’s; à crise evidente no sector do turismo, o governo mostra-se incapaz de apresentar soluções num plano estratégico diferenciador e adequado ao novo contexto do turismo na Madeira; à falência do comércio em contexto urbano, o governo mostra-se incapaz de legislar no sentido de evitar a canabilização do sector; às crescentes dificuldades dos reformados, o governo não tem capacidade de iniciativa no sentido de melhorar as muito precárias condições de vida da nossa terceira idade…

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