quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Apaziguar o quê?

Há quem pense que podem existir pessoas cujos graus de liberdade em relação ao desaforo, ao insulto, à provocação são ilimitados. Ou então que as estratégias de relacionamento político com a república nunca teve um culpado na Região, pelo contrário, a incoerência , a má fé ou o que quer que seja veio e vem sempre de Lisboa. Provavelmente por algum endeusamento bacoco. Digo isto porque surpreende-me que ainda exista alguém que considere que uns jantares ou almoços poderiam resolver um problema de fundo no relacionamento Madeira / Lisboa. Um problema que, estou certo, tem o seu grande factor de instabilidade, na incompetência da gestão institucional e da promoção primária do contencioso com Lisboa. Parece óbvio, para muita gente, que este estilo já não traz proveitos. Há muito que está condenado a um fracasso evidente. Mais grave é que está mais ou menos claro que desta forma é a Madeira e os madeirenses que acabam por sofrer as consequências deste péssimo comportamento pessoal e da anormal, e às vezes incompetente, abordagem com Lisboa.

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