terça-feira, 25 de setembro de 2007

Concordo II

Um plano estratégico para o Turismo impõe-se há muito tempo e, por isso, quanto mais pessoas, entidades ou partidos abordarem esse assunto melhor. Na verdade, não é indiferente quem o promove. Digamos que parece-me óbvio que o Governo Regional, pelas responsabilidades que tem no desenvolvimento económico, deve fazê-lo urgentemente. Tem essa responsabilidade e infelizmente o desnorte nesta matéria tem sido a regra. A razão desta desastrada condução da politica do turismo na Madeira decorre, precisamente, da ausência de estratégia. Neste contexto, é indispensável que oiça o sector privado, além de assegurar que tem o diagnóstico adequado e que as perspectivas globais estão totalmente estabilizadas. Sendo assim, o sector privado fará tanto melhor o seu papel se debater o assunto na sua perspectiva e, dessa forma, contribuir com opinião e propostas válidas para a estratégia do futuro junto do Governo.
Ora o que se passa hoje é que nem o Governo Regional faz o seu papel nem a ACIF promove o que tem de promover de modo a poder opinar com credibilidade sobre esta matéria. A prática desta ACIF é, simplesmente concordar, calar, concordar,...Enfim, neste contexto é melhor deixar tudo como está porque nem o Governo parece capaz de fazer uma autocrítica ao desastre da sua política do turismo nem esta ACIF tem condições suficientes para falar, sem restrições, e defendendo apenas o interesse empresarial, sobre a situação do turismo na Madeira.

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