sexta-feira, 6 de julho de 2007

Ajudas de estado




Na sequência das ajudas de estado da União Europeia ao Centro Internacional de Negócios da Madeira - CINM, falou-se de atrasos, demoras, enfim, o cenário habitual para encontrar bodes expiatórios e aproveitar tudo para fazer o pior que a politica tem, evitando-se o debate importante para a Madeira e a sua economia. Sendo assim, ficaram por responder algumas questões pertinentes: 1) quem preparou o dossier para negociação com Bruxelas?2) Qual foi a intervenção do Governo Regional? 3) qual a estratégia do GR de forma a potenciar os efeitos deste importante instrumento?4) qual a relação efectiva do CINM com a restante economia regional e como potenciá-la 6) finalmente, o que foi obtido pode ser considerado um sucesso face ás propostas avançadas, tal como todos quiseram fazer parecer?. Parece-me evidente que o convite ao Presidente da SDM, Dr. Francisco Costa, e a grande reportagem com o Senhor Secretário Regional Ventura Garçês, por parte da televisão da Madeira, é insuficiente para que sejamos todos esclarecidos. O serviço público consubstancia uma necessidade de informação plural e exaustiva e, nesta questão, ficou claro, existirem mais do que um ponto de vista, mais não seja pelas questões que nunca foram colocadas. Apesar de tudo, para que ninguém duvide, sou defensor do instrumento CINM e considero-o fundamental para o futuro do desenvolvimento regional. Contudo, tenho sérias dúvidas que, em primeiro lugar, o GR esteja a fazer o seu papel, enquadrando convenientemente este instrumento de desenvolvimento regional numa estratégia clara de criação de riqueza para interesse de todos os madeirenses, e, em segundo, que o modelo de exploração seja o mais adequado.

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